Contestando o acaso - Poesias sobre o tempo

 


O jeito com que o universo arruma cada esquina, aperta cada laço 

É como se fosse tudo muito bem arquitetado 

Tipo um vilão que se planeja ao máximo e compartilha feliz seu plano tático 

É assim que algumas almas se enroscam quando se esbarram

Como se cada ato banal fosse uma peça de teatro

Cada passo muito bem orquestrado e ensaiado


Eu definitivamente não nego a existência do destino 

Mas nem lanço-me a sorte 

Apenas sei que cada estrela morre 

E brilha por anos até sumir

Então quem saiba almas de outra vida 

Possam se divertir 


Quem domina o tempo?

Quem controla o espaço?

Quem organiza os móveis do acaso?

Talvez o arquitetado tenha tudo arquitetado 

Talvez os amantes tenham virado no ponto errado

Ou realmente o caminho já estivera marcado

CONVERSATION

0 Comments:

Postar um comentário